Procurei!

A verdade é que desde que ele se foi e cada vez mais nos afastamos e deixamos de nos falar, eu sempre me pego esperando o começo de cada mês onde ou um, ou outro chega para puxar assunto. Afinal, eu tenho uma parcela da nossa viagem de carnaval no cartão dele.
E esse tem sido nosso grande contato. Acaba que de vez enquando, nessa época aproveitamos para perguntar algo sobre o outro, como estamos, como está a faculdade, mas nada que se alongue muito.
O estranho que tem acontecido é que nos últimos dias tenho pensado demais nele e sentido uma vontade angustiante de procurá-lo, vê-lo, abraçá-lo e na real eu nem sei se encontrá-lo me faria realmente bem.
Hoje próximo a hora do almoço, decidi, vou falar! Avisar daquele tal depósito, sabe? Mentira, na real eu nem tinha feito o depósito ainda, mas não demorei muito, peguei o celular e fiz. Agora sim!
“Oi, tudo bem? Só para avisar que fiz seu depósito, ok?”
Ele disse que nem lembrava, e dessa vez eu havia percebido. Afinal, já se passaram alguns dias e eu ainda não tinha recebido nenhuma mensagem dele.
Mas enfim, depois daquela tradicional conversa desconversada, escrevi o que tanto queria e temia, e depois de algum tempo pensar, enviei! Falei que queria que nos encontrássemos. Ele disse que sim, que podemos marcar e eu terminei a conversa respondendo que estava de férias sim e que estava na espera de uma resposta dele para vermos qual seria o melhor dia e fiz um pedido: "Só não me enrola, ok?"
E nessa esperança de que ele não vai ingir que caiu no esquecimento do meu convite eu estou no aguardo. Sei que esquecer ele não vai. Se dissesse que esqueceu, seria só uma desconversa para dizer que acha melhor não ir.

No fundo, eu não sei nem se esse encontro, que estou torcendo para acontecer logo, vai ser realmente bom para mim.
Mas o que me conforta e me impulsiona é: bem eu não tô. Então pelo menos vou manter o que sempre fiz: se me deu vontade, eu faço. E a verdade é que se existe uma vontade dentro de mim agora, essa vontade é encontrá-lo.

Dose diária

Não é meu, mas um daqueles textos que quando a gente lê se encontra e queríamos que fosse um comprimido, para poder tomar uma dose diária até a cura.

"Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar.
Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara.... Se arrisca mais, por você.
Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calado perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada.
Mais uma coisa. Você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu. Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápido que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver."

(Caio F. de Abreu)

Ainda sinto!

Olha eu aqui de novo, dessa vez um pouco mais em pedaços do que de outras vezes.
Parece que o tão temido dia chegou. Definitivamente dessa vez tudo me parece diferente.
Não brigamos, mas não estamos juntos.

Você está confuso, eu estou em pedaços.
Você está ~vivendo a sua vida~ como disse que viveria, mas lembra de todas as vezes que voltávamos e dizíamos "Não sei viver sem você na minha vida"? Pois é, parece que você aprendeu, mas eu não. E isso me deixa aqui nessa agonia.
Enquanto você vive, eu tento seguir a minha vida como você pediu que eu fizesse. Só que esse tentar, para mim, consiste em viver e sair, mas por onde passo, encontro milhares de evidências e sinais que me levam até você.
Uma música, um lugar, uma frase que alguém fale, um carro preto que passe e meu coração para de bater por alguns segundos e na minha cabeça invade um só pensamento: você!

Quero conseguir te transformar em lembrança. Deixar você viver sua vida. Ficar bem. Sorrir com meus amigos, sair e conhecer pessoas e lugares sem ter no peito uma amargura de saber que você, além de não ser mais meu, nesse momento ainda está com um outro alguém.

Dói, como dói. É difícil, mas tento pensar sempre: Eu vou conseguir.
Enquanto isso, eu tento procurar distrações momentâneas e pequenos motivos que me façam sorrir.
No fundo, ainda sinto uma esperança de que meus dias ainda vão ser seus e que ainda vou sentir outras vezes o gosto do seu beijo e o calor do seu abraço apertado (que para mim ainda continua sendo o melhor do mundo).

Por enquanto, por mais difícil que seja, tenho que focar na minha vida sem você e pensar que tudo passa e sim, vai passar.
Espero que um dia acabe a espera pela mensagem que nunca chega com o seu nome. E que a gente possa se encontrar, conversar e ver que tudo que vivemos foi louco, mas foi maravilhoso e que queremos consertar nossos erros e unir nossos sorrisos, porque ainda sinto sua ausência e muito amor por você!



(?)

Prometi há algum tempo, que estaria aqui mais presente escrevendo meus anseios, angústias, comentários, pensamentos... Não cumpri!
Díficil a gente encontrar nessa tão famosa correria do dia a dia, tempo para algo que pode parecer tão simples, mas que se faz essêncial (pelo menos para mim) em alguns momentos: escrever!

Para eue star aqui, com certeza, algo me aflinge...
Não sei o que quero! Ou melhor... Dessa vez, paree que sei o qe quero, mas tenho medo. Fico pensando como será o futuro caso eu dê certo passo, fico fazendo planos, criando expectativas.. o que não é bom, o que não me faz dar nenhum passo.
quero tentar, mas ao mesmo tempo, penso num mundo de infinitas possibilidades que podem acontecer caso eu dê esse passo... não saio de onde estou. e enquanto isso, machuco, não só a mim. afinal, esse é o ponto de ser transparente, não preciso falar, está na ara, estou diferente! estou mudado, não me entrego como sempre. por quê? por que agora? por que assim?

Olha eu aqui de novo.

Tempos que não andava por aqui. Andei olhando em postagens passadas e a última é de 2012, ou seja, uns dois anos que não venho aqui.
De lá pra cá, muita coisa mudou, muita coisa aconteceu, vivi muitas coisas, curti muito, chorei muito, vivi MUITO!
Mudei, renovei, reinventei a minha maneira de ser. Mas uma coisa não mudou, meu eu.
Minha confusão na mente, mas acho que isso nunca há de mudar, e nem acho que isso seja particularidade minha, mas sim, de nós humanos.

Eu estar aqui, CLARO, tem um motivo especial. Não sei se bom, não sei se ruim, sei que utilizo, ou melhor, vinha utilizando esse espaço como válvula de escape, e estava funcionando.
Confesso que queria até continuar com esse projeto, mesmo quando as coisas andam bem, admiro pessoas que escrevem, acho demais ter isso como um 'hobbie', mas acaba que vem sempre aquela famosa frase "Falta tempo".
E com trabalho, faculdade, namoro, família.. Fica complicado conciliar mais algo. rs..

Chega de lenga-lenga, vamos direto ao ponto que me aflinge, já que vim pra isso.
Me alivia, me deixa mais leve, depois que escrevo aqui, mesmo sabendo que ninguém está lendo, mas parece que a pequena força que eu exerço nas teclas do teclado acaba surtindo um efeito imenso sobre mim quando as palavras vão sendo formadas.
Estou confuso! A real é essa, confuso com tudo, comigo, com meus pensamentos.. Aquela fase de crise existencial "não sei quem sou, por que estou aqui?" rs..
Na verdade, meus estudos tem se encaminhado, meu emprego também, mudei ainda no começo deste ano e por mais que as vezes pense no salário do antigo(que era mais alto) penso no aprendizado que tive e estou tendo nesse novo, e com certeza.. é algo que não compraria com o pouco dinheiro a mais no antigo.
Os pensamentos que mais me aflingem no momento são os pessoais.. Não ando satisfeito com meu relacionamento com a minha família, com namoro.. relacionamentos em geral.
Tempo por na balança e acho que o errado sou eu. Com relação ao namoro, acho que cometi muitos erros no começo do namoro e que são irreversíveis, me privei de muita coisa por vontade própria, achei estar fazendo o melhor, mas hoje vejo que não. Que deveria ter agido normalmente, de acordo com a minha vontade e que com o tempo, a gente iria se encaixar no nosso tempo. Mas não, a ansiedade me impedia. rs.. E não só isso, mas erros da outra parte também, que agiu de forma errada algumas vezes e logo mais fiquei sabendo, ou ele me contou, e isso dói. Dói de uma forma em uma ferida, que parece que mesmo cicatrizada, deixa ali sua marca, uma cicatriz, profunda, que eu esconto -ou tento esconder- com uma máscara, uma maquiagem(ai que gay, rs), mas que no fundo, ela está ali e de vez enquando quando paro eu por mim mesmo, e me olho a fundo, eu a vejo.
E tenho cicatrizes feitas por mim também, me encontro meio que naqueles momentos que fico pensando, será que estou no caminho certo, com a pessoa certa, agindo da forma certa, e mais que isso, fazendo a coisa certa.. O melhor?

Essas perguntas amargurantes que não consigo responder. Mas calma, no geral, estou bem, sinto que não estou escrevendo nada com nada, mas é o que passa na minha cabeça. De uma forma geral, me sinto bem, e consigo reconhecer que estou vivendo uma boa vida, apesar dos problemas e desse texto melancólico que demonstra completamente o contrário, rs..
Bem, não queria me alongar muito, é muita história, muito assunto, muita vida que vivi nesses longos dias desses dois longos curtos anos.
Tá aí, acabo de ter uma ideia, vou tentar fazer o seguinte, de vez enquando, chegar e escrever aqui, sobre cada uma das angústias, de cada uma das histórias que vivi nesses anos, das boas, das ruins.. de todas que lembrar, que quiser, que achar interessante.
Vou chegar, falar, tudo, sem púdor, da maneira que quiser, afinal estou aqui escrevendo pra mim mesmo.
Vamos ver se assim eu consigo tirar esse certo peso que sinto, e quem sabe amenizar minhas cicatrizes.

É isso então, acho que em breve estarei aqui novamente, de papo pro ar.
Espero que com um texto mais curto e objetivo.
Até! :)